sexta-feira

Bullying

Atualmente quando se fala de violência escolar, é sinônimo de falar de bullying. Este refere-se a todas as condutas  que ridicularizam a criança,  e implica maus tratos continuados e repetidos. Acarreta muitas vezes traumas importantes na vida futura destes alunos.

A escola é dos contextos preferenciais do bullying, pois existem inúmeras crianças, o que faz com que seja complicado vigiar e intervir em todos os seus comportamentos inadequados.

Esta forma de violência costuma passar despercebida aos olhos dos educadores, pois a vítima tende a ocultar estas manifestações, devido à pressão que o agressor exerce sobre ela (incutindo medo e fazendo retaliações). Não raras vezes, pais e professores só se percebem que algo se está acontecendo quando notam manifestações no rendimento escolar, depressão, doenças psicossomáticas ou fobia de ir à escola.

Vitimas de bullying estão numa situação de grande sofrimento psicológico, sendo por isso necessário intervir o mais precocemente possível. No entanto, é igualmente importante que se exerça intervenção sobre o agressor, visto que o seu comportamento expressa um mal-estar interno, sendo a violência um veículo para alcançar poder e status social.

O fenômeno de bullying pode comprometer o desenvolvimento da criança, em termos de segurança e autoconfiança. A autoestima é a primeira a sofrer danos.Muitos comportamentos de risco de adolescentes estão relacionados com o fato de terem sido vitimas de bullying ou de outros tipos de violência durante a infância.

O  processo de psicoterapia nesses casos enfatiza o fortalecimento emocional , a autoestima e autoconfiança, a socialização e problemas associados, que se não tratados poderão deixar marcas para o resto da vida.

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