domingo

Pânico e Agorafobia

O transtorno de pânico caracteriza-se pela presença de ataques súbitos de ansiedade, acompanhados por sintomas físicos e afetivos e pelo medo de ter um novo ataque.  É também comum a evitação de locais ou situações nas quais já ocorreram os ataques de pânico.

Há  ansiedade associada a uma perturbação classificada como antecipatória, já que se baseia no medo de se sentir mal e não poder chegar a um hospital ou obter socorro com facilidade. É comum o medo ou até a sensação de que vai morrer.

Agorafobia é um transtorno de ansiedade muito comum nos quadros de síndrome do pânico e refere-se ao medo de andar nas ruas, dificuldade de sair sozinho de casa, dificuldade de ir a certos lugares como mercados ou cinema pois sente forte apreensão dificil de compreender e muitas vezes surge a necessidade de ter alguém ao lado para lhe dar segurança.

O agorafóbico sente ansiedade de estar em locais ou situações em que a saída seja difícil, como por exemplo, multidões,  um supermercado muito grande ou um local onde o auxilio possa não estar disponível - mesmo que não haja previsão de necessitar este auxilio.

Na agorafobia e na síndrome de pânico, a pessoa sente “medo de ter medo”. A ansiedade de sair de casa e ter uma crise a impede de se expor a situações fora de casa, por isso o comportamento mais comum na agorafobia é a evitação, a esquiva, a fuga de situações fora de sua zona de conforto – normalmente sua casa. Logo, quando não tratado esse quadro pode levar a limitações em todos os aspectos da vida.

A Terapia Cognitivo-comportamental tem sido considerada uma alternativa terapêutica com boa resposta. As técnicas são utilizadas para corrigir os medos condicionados das sensações corporais, as interpretações e crenças distorcidas e, sobretudo, a agorafobia, que ocorre na maioria dos portadores e representa uma das complicações que com maior frequência é responsável por sua incapacitação.

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